É delicado falar de tendência quando o assunto é moda, sabe por quê? Os estilistas insistem em “ditar” uma nova moda, mas o fato é que não existe o novo ou velho. Percebam um exemplo simples, a calça boca larga, da década de 60/70, foi substituída pela calça skinny por um tempo, mas agora voltou com tudo.
Vi um seleção de fotos bem interessantes, com peças que marcaram a moda feminina ao longo da história e resolvi trazer pra vocês. Um pouco do passado para entender o presente.
O espartilho (ou corselet), usada modelar o corpo feminino, foi o responsável pelas cinturas finíssimas do período vitoriano. Com as mudanças de comportamento ao longo das décadas, seu uso tornou-se controverso pelos malefícios à saúde, e a peça foi tachada pelos movimentos de libertação feminina como o símbolo da opressão.
O conjunto de saia e paletó sofreu mudanças progressivas desde o século 17. As saias foram se encurtando e o “tailleur” passou a ser usado como traje de trabalho, para em seguida receber modelagens mais simples e práticas.
O biquíni foi o responsável por trazer conforto e “libertar” as mulheres das roupas de banho grandes e desconfortáveis. Dois estilistas franceses disputam a autoria de sua criação: Jacques Heim e Louis Réard. No Brasil, o biquíni foi popularizado após a artista alemã Miriam Etz usá-lo para ir à Praia do Arpoador, em 1948.
Desafiadora dos padrões da época, a minissaia foi criada pela inglesa Mary Quant e pelo francês André Courréges e se tornou o maior símbolo de moda dos anos 1960. A peça revolucionou a silhueta feminina, que nunca havia mostrado tanta perna, e trouxe mais liberdade à mulher. No Brasil, a cantora Elis Regina foi a primeira a usar o comprimento e responsável por torná-lo moda, após um erro da costureira que encurtou demais seu vestido.
O icônico vestido envelope, criado pela estilista belga radicada nos Estados Unidos Diane Von Furstenberg, completa 40 anos em 2014. A peça feita em jérsei transpassada e com decote V, destinada às mulheres trabalhadoras dos anos 1970, foi criada para ser uma opção sexy e elegante, ao mesmo tempo em que é prática e fácil de vestir. A mensagem do vestido era reforçar a independência das mulheres, sem que elas perdessem a feminilidade com roupas tidas como “masculinizadas”.
Vocês podem notar que as peças modernizaram, mas não deixaram de existir!
Gostaram meninas? Grande bjo.